Cuidados ao ingerir alimentos na praia



Verão, férias, praia lotada... alguns cuidados que devem ser tomados para não ter problemas com alimentos contaminados.

Na praia as chances de contaminação dos alimentos são muito grandes. Isso acontece porque muitas vezes o local e quem prepara os alimentos não têm os cuidados higiênicos adequados, ficando o alimento exposto muito tempo - e o que é pior: sem a devida refrigeração. Além disso, podemos ter também a contaminação dos utensílios como copos, pratos e talheres.

Alguns cuidados podem ser grandes aliados para que possamos consumir comidas nas praias sem correr maiores riscos:

A qualidade e a procedência dos alimentos exigem toda a nossa atenção. Devemos observar as condições de higiene das barracas de comidas, assim como o aspecto, a coloração e o odor dos produtos que serão consumidos. Procure sempre por locais que utilizam copos, pratos e talheres descartáveis.

Gelo – veja se o gelo usado para sucos, caipirinhas e batidas não é o de barra, pois esse tipo de gelo não é produzido com água potável. O congelamento não mata bactérias. Se a água com a qual o gelo for feito estiver contaminada, o gelo também estará. Isto vale também para o gelo da raspadinha.

Camarão – para saber se aquele camarãozinho está fresquinho, pegue um e tente tirar a casquinha dele. Se a casquinha sair íntegra é porque o camarão está bom. Se ele estiver meio pastoso, grudento, sem sair, aí não deve ser ingerido.

Ostras – um dos aperitivos mais desejados na praia pode se tornar o grande vilão dos mais desavisados. Consumidas normalmente com sal e limão, as ostras cruas podem abrigar diversas bactérias e serem retransmissoras de doenças como a cólera e salmonelose. O aquecimento muitas vezes também não é eficiente, uma vez que pode não eliminar algumas toxinas que estejam presente na ostra. Para se consumir ostras com segurança, elas devem estar vivas e terem sofrido um processo de depuração em água clorada por no mínimo 24 horas.

Pastel – verificar se o óleo utilizado para a fritura está limpo. Se estiver escuro, peça para trocar, pois pode estar com toxinas que causam mal à saúde. Os recheios de menor risco são de queijo ou de pizza (queijo e tomate).

Sanduíche natural – A maioria dos sanduíches naturais tem maionese, portanto tem que estar refrigerada. Observe se ele está sendo armazenado em caixa de isopor e se na mesma há gelo para manter a temperatura baixa. Cuidado com a maionese: feita artesanalmente JAMAIS. A maionese CASEIRA é o alimento com maior risco de contaminação pela Salmonela.

Água de coco – A água de coco gelada tem alto poder de hidratação e é deliciosa. O risco de contaminação está no facão usado na abertura do coco e nos canudos que podem ser reaproveitados. O ideal é sempre pedir para retirar o canudo da embalagem e prestar atenção no local onde ele estava guardado. Após usá-lo, dê um nó e jogue no lixo, evitando dessa forma seu reaproveitamento.

Queijo coalho – se você pedir para assar totalmente o risco diminui, entretanto fica difícil você saber a procedência desse queijo.

Milho cozido – observe que o mesmo esteja totalmente imerso na água e a água em ebulição.

Se for levar lanche de casa, cuidado com os mais perecíveis como presunto, patês com maionese e similares. O ideal é ter sempre à mão uma caixa de isopor com gelo ou embalagem térmica para manter as comidas frias e não somente se preocupar em manter a cerveja geladinha. Isso evita expor os alimentos às temperaturas de risco e pegar uma doença veiculada por alimento.

Fonte: Dr. Bactéria

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