... Vi lá no blog do Alcelmo Gois.
O poeta-guardião de Copacabana
Colaboradora nos primeiros meses do site da turma da coluna, a coleguinha Ana Bruno reaparece com uma fábula emocionante, que encenou em plena vida real carioca. Vale - demais - a leitura:
"Ontem ajudei uma mãe a encontrar seu filhinho de 5 anos.
Fui caminhar no calçadão de Ipanema, e quando cheguei no Arpoador, vi um garoto chorando. Perguntei se queria ajuda, e ele disse que tinha se perdido do irmãozinho de 5 anos.
Daí ele me mostrou a mãe, perto, uma moça de uns 28-30 anos. Ela tem 6 filhos, o maior de 10 e a menorzinha, de colo, de uns 3 a 4 meses. Logo pensei, quem vai ajudar? Ela não pode sair por aí com essa criançada toda e um de colo nos braços. Falei: me diz como ele chama e como está vestido. Vou procurar e trazer ele de volta para você.
Senti a mãe de Deus, pedi para me guiar até Uéverton, 5 anos, com camiseta laranja, do Batman. Bati a pedra do Arpoador, o parque Garota de Ipanema, fui até a galeria dos surfistas com medo, começava a escurecer.
Quando cheguei ao calçadão de Copacabana, lá na frente, estava o Uéverton, sentadinho naquele mini-carrinho da polícia.
Com ele, Rodrigo Lessa, o valoroso policial que me contou:
- Uéverton foi encontrado por um casal na estátua de Drummond.
Perguntei ao menino como tinha andado tanto e por que parou lá.
- Para não ficar sozinho - respondeu Uéverton.
O poeta salvou o menino. Guardou-o feito anjo. A poesia sempre salva.
O policial nos conduziu no carrinho e eu o devolvi para a mãe, conforme havia prometido."
O poeta-guardião de Copacabana
Colaboradora nos primeiros meses do site da turma da coluna, a coleguinha Ana Bruno reaparece com uma fábula emocionante, que encenou em plena vida real carioca. Vale - demais - a leitura:
"Ontem ajudei uma mãe a encontrar seu filhinho de 5 anos.
Fui caminhar no calçadão de Ipanema, e quando cheguei no Arpoador, vi um garoto chorando. Perguntei se queria ajuda, e ele disse que tinha se perdido do irmãozinho de 5 anos.
Daí ele me mostrou a mãe, perto, uma moça de uns 28-30 anos. Ela tem 6 filhos, o maior de 10 e a menorzinha, de colo, de uns 3 a 4 meses. Logo pensei, quem vai ajudar? Ela não pode sair por aí com essa criançada toda e um de colo nos braços. Falei: me diz como ele chama e como está vestido. Vou procurar e trazer ele de volta para você.
Senti a mãe de Deus, pedi para me guiar até Uéverton, 5 anos, com camiseta laranja, do Batman. Bati a pedra do Arpoador, o parque Garota de Ipanema, fui até a galeria dos surfistas com medo, começava a escurecer.
Quando cheguei ao calçadão de Copacabana, lá na frente, estava o Uéverton, sentadinho naquele mini-carrinho da polícia.
Com ele, Rodrigo Lessa, o valoroso policial que me contou:
- Uéverton foi encontrado por um casal na estátua de Drummond.
Perguntei ao menino como tinha andado tanto e por que parou lá.
- Para não ficar sozinho - respondeu Uéverton.
O poeta salvou o menino. Guardou-o feito anjo. A poesia sempre salva.
O policial nos conduziu no carrinho e eu o devolvi para a mãe, conforme havia prometido."
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